A juíza Anagali Marcon Bertazzo tomou posse, nesta terça-feira (4/11), como membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), na classe dos magistrados, para o biênio 2025-2027. A cerimônia ocorreu antes da sessão do Pleno e marcou o início da atuação da magistrada nos trabalhos da Corte Eleitoral amazonense.
Indicada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Anagali assume a vaga deixada pelo juiz Marcelo Manuel Vieira, que encerrou seu segundo biênio em 15 de outubro. Agora, passa a integrar o colegiado responsável por analisar processos eleitorais e contribuir para a transparência e integridade das eleições de 2026.
A solenidade foi conduzida pela presidente do TRE-AM, desembargadora Carla Reis, que destacou a trajetória e o compromisso da nova integrante.
É uma honra tê-la aqui conosco. A sua reputação precede. A senhora foi escolhida pela sua atuação firme, corajosa e pela mulher guerreira que é. Tenho certeza de que exercerá um excelente trabalho no Tribunal”, afirmou a presidente.
Durante o ato, a magistrada recebeu a toga das mãos da filha, Analy Bertazzo, e do sobrinho, Rafael Lins Bertazzo, procurador-geral do município. Na ocasião, o juiz Marcelo Vieira foi homenageado pela desembargadora Carla Reis, que lhe presenteou com a toga utilizada durante seus quatro anos de mandato na Corte Eleitoral.
Força feminina e representatividade no Judiciário
O TRE-AM se destaca nacionalmente pela predominância feminina em sua composição — um marco raro entre os tribunais eleitorais do país. Atualmente, o Pleno conta com oito mulheres entre seus membros, incluindo a presidente, Carla Reis; a vice-presidente e corregedora, Nélia Caminha; e as desembargadoras Vânia Marques Marinho, Giselle Falcone, Mônica Cristina Raposo, Ida Maria Costa, Maria Benigno e a juíza federal Mara Elisa Andrade.
Em seu discurso, Anagali Marcon Bertazzo agradeceu a confiança e reforçou o valor simbólico de sua posse:
Este momento é o fruto de um trabalho de 30 anos na magistratura. Estar aqui é mais do que uma alegria para mim e para a minha família. Sinto-me honrada e feliz com a confiança que me foi dada. O fato de ser mulher e ter sido escolhida representa o reconhecimento do trabalho da mulher na magistratura”, destacou.
A magistrada também reforçou a importância da representatividade feminina e do papel da Ouvidoria Itinerante, iniciativa que aproxima a Justiça Eleitoral da sociedade.
Hoje, a representatividade feminina vem fortalecer esta luta das mulheres. Nenhum lugar é tão longe para nós. A Ouvidoria Itinerante é um exemplo disso: ela leva escuta ativa aos eleitores mais distantes, garantindo que todos tenham voz e acesso à Justiça”, completou.
Com informações da Assessoria de Comunicação
Por Karoline Marques, da redação da Jovem Pan News Manaus