Mandioca lidera safra agrícola do Amazonas com mais de 780 mil toneladas, aponta IBGE

Levantamento do IBGE mostra que mandioca, cana-de-açúcar e banana seguem como principais lavouras do estado em 2025

A mandioca continua sendo o principal produto agrícola do Amazonas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE. A safra de 2025 deve alcançar 782,8 mil toneladas, seguida pela cana-de-açúcar, com 177,5 mil toneladas, e pela banana, com 135,2 mil toneladas.

Outros produtos que se destacam na lavoura amazonense são a laranja (53,7 mil toneladas), os cereais, leguminosas e oleaginosas (52,4 mil toneladas), a soja (33,7 mil toneladas), o arroz (10,3 mil toneladas), o milho de primeira safra (7,6 mil toneladas), o café canephora (1 mil tonelada), o cacau (796 toneladas), o tomate (726 toneladas) e o feijão de primeira safra (718 toneladas).

De acordo com o levantamento, o Amazonas é o sétimo maior produtor de mandioca do país. As maiores safras previstas para 2025 estão nos estados do Pará (4,3 milhões de toneladas), Paraná (4,2 milhões) e São Paulo (1,5 milhão).

Na produção de banana, o Amazonas ocupa a 14ª posição nacional, enquanto São Paulo, Bahia e Minas Gerais lideram o ranking. Já na produção de cana-de-açúcar, o estado aparece em 21º lugar, com os maiores volumes concentrados em São Paulo, Goiás e Minas Gerais.

O estudo do IBGE também aponta crescimento nas lavouras de mandioca e laranja entre 2024 e 2025, com aumento de 39,5 mil e 13,6 mil toneladas, respectivamente. Em contrapartida, a produção de cana-de-açúcar e feijão de segunda safra deve diminuir, com reduções de 81 mil e 44 toneladas.

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no Amazonas está estimada em 52,5 mil toneladas, o que representa 0,02% da produção nacional e 2,4% do total da Região Norte. A área colhida deve chegar a 17,6 mil hectares, cerca de mil hectares a menos que no ano anterior.

Mesmo com um pequeno aumento de 1,7 mil toneladas em relação a 2024, o Amazonas deve ter o menor crescimento agrícola entre os estados do Norte. As maiores altas previstas são do Pará, com acréscimo de 1,6 milhão de toneladas, seguido por Tocantins e Rondônia.

Com Informações do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística – IBGE

Por João Paulo Oliveira, da Redação da Jovem Pan News Manaus

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