A projeção do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,55% para 4,46% em 2025, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central. A estimativa voltou a ficar dentro do intervalo da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com tolerância entre 1,5% e 4,5%.
A revisão ocorreu após o resultado de outubro, quando o IPCA ficou em 0,09%, menor índice para o mês desde 1998, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o acumulado chegou a 4,68%, permanecendo acima do teto da meta.
Expectativas para os próximos anos
Para 2026, a previsão permanece em 4,2%. Para 2027 e 2028, o mercado projeta inflação de 3,8% e 3,5%, respectivamente.
O boletim Focus também manteve a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,16% para 2025. Para 2026, a projeção é de 1,78%, seguida de 1,88% em 2027 e 2% em 2028.
Taxa Selic deve permanecer em 15%
A taxa básica de juros está em 15% ao ano e foi mantida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) pela terceira vez consecutiva. O Banco Central afirma que o cenário externo segue incerto e que a inflação doméstica ainda está acima da meta, o que pode levar a novos ajustes caso o colegiado considere necessário.
A estimativa do mercado é que a Selic encerre 2025 no mesmo patamar, passando a 12,25% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
PIB e dólar
O PIB cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano e fechou 2024 com alta de 3,4%. O dólar é projetado a R$ 5,40 no fim de 2025 e R$ 5,50 no fim de 2026.
Com informações da Agência Brasil*
Por Haliandro Furtado, da redação da Jovem Pan News Manaus






