O mutirão atende pacientes previamente agendados e contempla diversas etnias, como Mura, Baré, Tikuna, Sateré-Mawé, Kokama, Kambeba, Baniwa, Munduruku e Koripako. Serão realizados aproximadamente 200 procedimentos, incluindo exames laboratoriais e de imagem como ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia, Holter, ecocardiograma, endoscopia e raio X — além de consultas em dermatologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e pré-operatório, e cirurgias oftalmológicas e gerais.
A ação é resultado de parceria entre o Ministério da Saúde (MS) e a Ebserh, com apoio do Complexo Regulador do Amazonas, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Manaus, da Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) e da comunidade indígena Parque das Tribos.
Segundo Valdelanda de Paula Alves, coordenadora do Núcleo de Saúde Indígena do HUGV, o mutirão promove inclusão, respeito à diversidade e valorização dos direitos indígenas, reduzindo barreiras de acesso a serviços especializados e favorecendo a detecção precoce e o tratamento de condições de saúde.
Plínio Monteiro, superintendente do HUGV-Ufam, destacou que a iniciativa reforça o papel do hospital como referência regional, integrando ciência, cuidado e equidade no atendimento.
“A ação aproxima o SUS das populações indígenas, tornando o sistema público mais universal e democrático”, afirmou.
Sobre a Ebserh:
O HUGV-Ufam integra a Rede Ebserh desde 2013. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC e criada em 2011, administra atualmente 45 hospitais universitários federais, que atendem pacientes do SUS enquanto promovem formação acadêmica e pesquisa em saúde.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.



