A Justiça do Amazonas autorizou, nesta segunda-feira, a soltura do vereador Rosinaldo Bual, preso preventivamente desde 3 de outubro de 2025 no âmbito da Operação Face Oculta. A decisão substitui a prisão por medidas cautelares, permitindo que o parlamentar responda às investigações em liberdade, após o cumprimento dos procedimentos legais.
A informação foi divulgada com exclusividade pelo jornalista e comentarista político da Jovem Pan News Manaus, Jackson Nascimento, durante o programa Minuto a Minuto, apresentado por Caubi Cerquinho. Segundo ele, a autorização judicial foi confirmada no início da tarde e já produziu efeitos imediatos.
“A Justiça autorizou a soltura. Ele passou cerca de dois meses preso na Operação Face Oculta, conduzida pelo Ministério Público do Amazonas, e agora vai responder em liberdade, cumprindo medidas cautelares, inclusive com possibilidade de monitoramento”, afirmou Jackson Nascimento ao vivo.
Rosinaldo Bual foi preso durante a operação que investiga a suspeita de exigência de repasse de parte dos salários de assessores, prática conhecida como “rachadinha”. A apuração segue em andamento, com análise de documentos, movimentações financeiras e depoimentos.
Impacto político
Durante a participação no programa, Jackson Nascimento destacou que, mesmo com a prisão preventiva, o cargo do vereador permaneceu vago, sem convocação de suplente. De acordo com ele, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus optou por aguardar uma decisão judicial definitiva.
“A presidência da Casa já havia informado que iria cumprir o que determinasse a Justiça. Sem condenação transitada em julgado, não havia base para abertura de processo de cassação, embora a oposição tenha se manifestado”, explicou.
Com a Câmara em recesso, a eventual retomada das atividades parlamentares por Rosinaldo Bual deverá ser avaliada no próximo ano legislativo, conforme o andamento do processo judicial. A reportagem acompanha o caso e atualizará as informações assim que forem divulgados o teor completo da decisão e os detalhes das medidas cautelares impostas.
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus
