A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, declarou nesta terça-feira (14) que a estatal ainda aguarda a liberação da licença ambiental por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a perfuração na Bacia da Foz do Amazonas. A executiva demonstrou preocupação com o prazo contratual da sonda, que vence no próximo dia 21 de outubro.
“A preocupação agora é o dia 21 de outubro, que é o dia limite do contrato da sonda. Se não começarmos a perfurar até lá, essa sonda pode ser retirada da locação. E se isso acontecer, o processo de licenciamento terá que recomeçar do zero”, afirmou Magda após reunião no Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan, no Rio de Janeiro.
Uma nova reunião entre técnicos da Petrobras e do Ibama está agendada para a próxima quinta-feira (16), e a expectativa da estatal é que o impasse seja resolvido nesta data. “Até onde me foi informado, há apenas uma demanda por esclarecimentos. Espero que tudo se resolva no dia 16, para que possamos iniciar a perfuração no prazo”, reforçou.
Sonda rara e de alto custo
Segundo a presidente da Petrobras, a sonda contratada para a operação é uma das poucas de sua categoria disponíveis no mercado global. Trata-se de um equipamento de última geração, altamente demandado e escasso.
“Essa sonda é rara no mundo. Existem apenas duas ou três como ela. É uma tecnologia muito avançada e difícil de substituir”, explicou Magda.
Além da preocupação operacional, há impacto financeiro significativo. A sonda custa à Petrobras R$ 4,2 milhões por dia de contrato.
“Estou otimista que a situação será resolvida. Se não houvesse essa perspectiva, a sonda já teria sido retirada da locação”, concluiu a executiva.
Com informações da Assessoria.
Por Erike Ortteip, da redação da Jovem Pan News Manaus.