Os professores da rede municipal de Manaus encerraram, nesta sexta-feira (21), a paralisação que durou oito dias. O fim da greve foi confirmado pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), após a sanção do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 8/2025, que altera regras da Previdência municipal.
Na manhã desta sexta-feira, o Asprom se reuniu com a categoria e confirmou o encerramento da greve específica contra a reforma. Mesmo assim, o sindicato declarou que os profissionais permanecerão em “estado de greve” para acompanhar desdobramentos e seguir mobilizados em outras reivindicações, como condições de trabalho, direitos da categoria e problemas enfrentados em sala de aula. Os dias parados deverão ser repostos.
O que muda com a reforma da Previdência
A nova lei atinge mais de 20 mil servidores ativos e 9,5 mil aposentados e pensionistas. A mudança altera idade mínima e regras de aposentadoria de quem ingressou no serviço público após 31 de dezembro de 2003.
O PLC nº 8/2025 passou com 28 votos favoráveis e dez contrários, após debates iniciados ainda em setembro. Segundo a diretora-presidente da Manaus Previdência, Daniela Benayon, as alterações buscam garantir equilíbrio financeiro ao sistema. Ela afirma que não haverá aumento das alíquotas de contribuição para ativos, aposentados ou pensionistas.
A administração municipal informou que estudos técnicos apontavam risco de desequilíbrio no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) caso a reforma não avançasse.
Próximos passos
Com a lei sancionada, o município inicia agora a fase de implementação. De acordo com Daniela Benayon, serão necessários ajustes em processos administrativos, atualização dos sistemas de cálculo e capacitação das equipes de Recursos Humanos dos órgãos municipais.
Com informações do G1 Amazonas*
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus






