A Black Friday 2025, marcada para o próximo dia 28 de novembro, deve consolidar-se como a maior edição já registrada no Brasil desde a chegada do evento ao país, em 2010. De acordo com projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas deve alcançar R$ 5,4 bilhões, alta de 2,4% em relação ao ano passado.
O estudo aponta que o desempenho será puxado principalmente pelos hiper e supermercados, que devem movimentar R$ 1,32 bilhão, o equivalente a 24,4% do total estimado. Em seguida aparecem eletroeletrônicos e utilidades domésticas, com R$ 1,24 bilhão (22,9%), e o setor de móveis e eletrodomésticos, que deve atingir R$ 1,15 bilhão (21,3%). São segmentos tradicionalmente favoritos dos consumidores na data, especialmente por concentrar itens de maior ticket médio e que costumam ter os maiores descontos.
Além do comportamento de consumo típico da Black Friday, a CNC destaca que o cenário macroeconômico ajuda a impulsionar as expectativas. A valorização do real, a queda do dólar e a baixa da inflação reforçam o poder de compra das famílias, estimulando consumidores a antecipar aquisições ou investir em produtos que normalmente pesam mais no orçamento.
A entidade lembra que a Black Friday se consolidou, ao longo dos últimos 15 anos, como um dos principais pontos de virada para o varejo, mobilizando tanto o comércio eletrônico quanto as lojas físicas. Em 2025, a tendência é de que o e-commerce mantenha forte presença, mas com recuperação gradual das vendas presenciais diante do aumento do fluxo em centros comerciais e shoppings.
Mesmo com o bom momento projetado, a CNC ressalta que o desempenho final dependerá da capacidade das empresas de manter preços competitivos e da confiança do consumidor na data — fator que costuma ser determinante para o movimento de compra de última hora.
Com Informações da CNN Brasil
Por João Paulo Oliveira, da redação da Jovem Pan News Manaus






