“Vamos transferir unidades alugadas e criar um centro de inovação”, afirma reitor da UEA sobre novos espaços em Manaus

André Zogahib detalhou com exclusividade no programa Minuto a Minuto Amazonas, da Jovem Pan News Manaus, como a Alfândega e o antigo Selva Park serão integrados ao plano de expansão da universidade

O reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), André Zogahib, foi o convidado desta quinta-feira (25) do programa Minuto a Minuto Amazonas, da Jovem Pan News Manaus, e apresentou detalhes dos próximos passos da instituição para dois importantes espaços em Manaus: o prédio histórico da Alfândega, no Centro, e a área do antigo Selva Park, no bairro da Paz, Zona Centro-Oeste. Ambos foram cedidos recentemente pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e já têm planos definidos para integrar o projeto de expansão e inovação da universidade.

Durante a entrevista, Zogahib explicou também que o prédio da Alfândega será voltado à Escola de Artes e Turismo, tornando-se um espaço para exposições, mostras e atividades culturais que contemplem tanto a capital quanto o interior do estado. Por ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o local também poderá abrigar peças arqueológicas que contam a história da construção civil e da própria Amazônia.

Em relação ao terreno do antigo Selva Park, que possui cerca de 142 mil metros quadrados, o reitor adiantou que a primeira etapa será a transferência de unidades que hoje funcionam em prédios alugados, com o objetivo de reduzir custos de manutenção. “Vamos transferir unidades alugadas e criar um centro de inovação, transformando o espaço, no futuro, em um dos núcleos do nosso Parque Tecnológico”, destacou.

O reitor reforçou que a integração da UEA com o governo do estado e municípios tem sido fundamental para a consolidação de novas frentes de atuação. “Mantemos uma boa relação com todos os poderes, principalmente com o governo do estado, que entende que a UEA é um elemento importante para a promoção de políticas públicas e sociais. A universidade pode ser uma ferramenta para a expansão econômica do Amazonas por meio da educação, do desenvolvimento de tecnologias e da pesquisa, além de mudar a realidade do interior em diversos aspectos”.

O reitor ressaltou ainda que a universidade levou cursos voltados ao setor produtivo para o interior, ampliando a oferta de mestrados e doutorados em regiões fora da capital e estimulando a inovação como eixo central de crescimento. “Essa integração, inclusive interna, começou quando passamos a ofertar cursos que dialogam diretamente com as necessidades locais, levando também formação de alto nível, como mestrado e doutorado, para o interior do Amazonas”. 

Os trâmites legais finais da UEA já estão em andamento, e a posse dos espaços não trará custos adicionais. Embora ainda não haja prazo para o início das obras, as duas áreas — Alfândega e Selva Park — já estão incorporadas ao planejamento estratégico da Universidade, que mira ampliar o ensino, a pesquisa e a inovação em Manaus e em todo o estado do Amazonas. 

 

 

Por João Paulo Oliveira, da Jovem Pan News Manaus

 

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