O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser declarado inelegível, desta vez até 2060, após decisão do ministro Alexandre de Moraes. A determinação amplia o período já fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que permitia eventual retorno do ex-presidente às disputas a partir de 2030. A pena total envolve 27 anos e 3 meses de condenação, somados a 8 anos adicionais de inelegibilidade previstos em lei.
Jair Bolsonaro tornou-se inelegível pela terceira vez após decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou novo período de impedimento. A legislação eleitoral estabelece que condenados em processos sem possibilidade de novos recursos não podem concorrer enquanto cumprem pena.
No caso de Bolsonaro, a condenação de 27 anos e 3 meses, inicialmente em regime fechado, é seguida de mais 8 anos de inelegibilidade, conforme previsto na legislação brasileira. Com isso, o ex-presidente fica impedido de disputar eleições até 2060.
O blog que divulgou a primeira versão da informação corrigiu o dado inicial, que mencionava 2033 como prazo final. A contagem correta segue o tempo total da pena somado ao período adicional obrigatório.
Impacto nas eleições de 2026
Bolsonaro já estava fora da disputa presidencial de 2026 e tenta manter influência política no pleito. Segundo lideranças do Centrão, há pressão para que ele defina o apoio a um nome competitivo para o próximo ano. Avaliações internas do bloco indicam que o ex-presidente não teria mais condições de atuar com força no processo eleitoral e que a prioridade é garantir a vitória da direita.
O nome mais cotado no grupo é o do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, que deve solicitar autorização para visitar Bolsonaro na sede da Polícia Federal, onde ele cumpre a sentença.
A execução da pena, autorizada nesta terça-feira (25), surpreendeu a defesa do ex-presidente. Os advogados esperavam que Moraes aguardasse o protocolo dos embargos infringentes. A defesa ainda pretende apresentar o recurso até sexta-feira (28).
Com informações do G1*
Por Haliandro Furtado, da redação da Jovem Pan News Manaus






